A Família Cresce 

por Graziele Conceição

Capítulo 10

Bento e Ladi se casaram em 1960. Em 1961 Deus envia o primeiro fruto desta abençoada união. Era um menino, e lhe puseram o nome de Alex. Em 1962, Ladi espera por mais um garotinho. Neste, põem o nome do avô, saudoso pai que Bento não chegou a conhecer. Chamaram-no então: Gregório.
Bento e Ladi, apesar de uma vida bastante simples e sem uma casa própria, estavam felizes com seus dois filhinhos. Certo dia. Bento foi viajar para tocar com sua banda, e Gregório adoece gravemente. Sem saber o que fazer, Ladi o leva a uma senhora que tinha fama de ser uma boa benzedeira. Ela lhe revela que o menino tinha sido embruxado, mas não conseguem descobrir quem fizera tal maldade. O pobre menino, apesar de já ter alguns meses de vida, não crescera nada desde que nasceu. Apesar de todas as solicitudes da mãe e da benzedeira, o menino vem a falecer e é enterrado sem que o pai esteja presente. Foi um golpe duro para ambos. Mas Deus, que nunca desampara os pobres injustiçados, não deixou aquele crime sem resposta, e enquanto o menino estava sendo velado na sala de casa, uma mulher idosa passa na frente, às gargalhadas. Tinha sempre uma das mãos escondida sob as roupas. Foi descoberto então o porquê de os benzimentos não terem dado certo: quando Ladi levava Gregório à casa da benzedeira, na volta, passava pela casa da feiticeira, e esta lançava uma nova maldição na criança e retirava o efeito da benção. Tendo obtido sucesso com seus funestos intentos no pobre bebê, tenta agora enfeitiçar também a Alex. Porém, desta vez a benzedeira foi mais esperta. Ela ia à casa de Ladi benzer o menino, então, não precisava passar mais pela casa da bruxa e quebrar assim o efeito dos benzimentos. Puderam assim, com a ajuda de Deus, salvar um dos meninos.
Melhor é não saber o que aconteceu à perversa mulher, que fizera tão mal ao jovem e inocente casal.
Mas Deus continuou presenteando-os. Em 1963 nasce a primeira menina: Silvana. Em 1964, mudam-se para Joinville SC. Lá nascem Ana Maria em 1965 e José Roberto em 1967. O casal agora vive feliz com seus quatro filhos, mas nunca deixando de incluir em suas orações a alminha pura do seu Anjo Gregório.

                 

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